terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

O SENHOR DA TERRA





 

PRIMEIRA TABULETA
EPISÓDIO I 



 

                                          "E haverá um Livro de Testemunhos do passado,

                                                                                    e um  Livro  de  previsões do futuro,

                                                                                    pois  o  futuro   no passado se  acha, 

                                                                                    e o primeiro também será o último."

                                                                                                                                     ENKI



Palavras do senhor Enki, primogênito de Anu, que reina em Nibiru. 


Pesando no espírito, profiro os lamentos; lamentos amargos que enchem meu coração. Quão desolada está a terra, as pessoas entregues ao Vento Maligno, seus estábulos abandonados, seus redis vazios. Quão desoladas estão as cidades, as pessoas amontoadas como cadáveres hirtos, afligidas pelo Vento Maligno. Quão desolados estão os campos, murcha a vegetação, alcançada pelo Vento Maligno. Quão desolados estão os rios, já nada vive neles, águas puras e cintilantes convertidas em veneno. Das pessoas de negra cabeça, Sumer está vazia, foi-se toda vida; de suas vacas e suas ovelhas, Sumer está vazia, calado ficou o murmúrio do leite batido. Em suas gloriosas cidades, só ulula o vento; a morte é o único aroma. Os templos, cujas cúspides alcançavam o céu, por seus deuses foram abandonados. Não há domínio de senhorio nem de realeza; cetro e tiara desapareceram. Nas ribeiras dos dois grandes rios, em outro tempo exuberantes e cheios de vida, só crescem as más ervas. Ninguém percorre seus meio-fios, ninguém busca os caminhos; a florescente Sumer é como um deserto abandonado. Quão desolada está a terra, lar de deuses e homens! Nessa terra caiu a calamidade, uma calamidade desconhecida para o homem. Uma calamidade que a Humanidade nunca antes tinha visto, uma calamidade que não se pode deter. Em todas as terras, do oeste até o este, pousou-se uma mão de quebra e de terror. Os deuses, em suas cidades, estavam tão indefesos como os homens! Um Vento Maligno, uma tormenta nascida em uma distante planície, uma Grande Calamidade forjada em seu atalho. Um vento portador de morte nascido no oeste se encaminhou para o este, estabelecido seu curso pela sorte. Uma devoradora tormenta como o dilúvio, de vento e não de água destruidora, de ar envenenado, não de ondas, entristecedora. Pela sorte, que não pelo destino, engendrou-se; os grandes deuses, em seu conselho, a Grande Calamidade provocaram. Enlil e Ninharsag o permitiram; só eu estive suplicando para que se contivessem. Dia e noite, por aceitar o que os céus decretam, argumentei, mas em vão! Ninurta, o filho guerreiro de Enlil, e Nergal, meu próprio filho, liberaram as venenosas armas na grande planície. Não sabíamos que um Vento Maligno seguiria ao resplendor!, choram eles agora em sua angústia. Quem podia predizer que a tormenta portadora de morte, nascida no oeste, tomaria seu curso para o este?, lamentam-se os deuses agora. Em suas cidades sagradas, permaneceram os deuses, sem acreditar que o Vento Maligno tomaria sua rota para o Sumer. Um após o outro, os deuses fugiram de suas cidades, seus templos abandonaram ao vento. Em minha cidade, Eridú, não pude fazer nada por deter a nuvem venenosa. Fujam a campo aberto!, dava instruções às pessoas; com Ninki, minha esposa, a cidade abandonei. Em sua cidade, Nippur, lugar do Enlace Céu-Terra, Enlil não pôde fazer nada para detê-lo. O Vento Maligno se equilibrou sobre o Nippur. Em sua nave celestial, Enlil e sua esposa partiram apressadamente. No Ur, a cidade da realeza do Sumer, Nannar a seu pai Enlil implorou ajuda; no lugar do templo que ao céu em sete degraus se eleva, Nannar se negou a considerar a mão da sorte. Meu pai, você que me engendrou, grande deus que a Ur concedeu a realeza, não deixe entrar o Vento Maligno!, apelou Nannar. Grande deus que decreta as sortes, deixa que Ur e seus habitantes se livrem, seus louvores prosseguirão!, apelou Nannar. Enlil respondeu a seu filho Nannar: Nobre filho, à sua admirável cidade concedi a realeza, mas não lhe concedi reinado eterno. Toma a sua esposa Ningal e foge da cidade! Nem sequer eu, que decreto as sortes, posso impedir seu destino! Assim falou Enlil, meu irmão; ai, ai, que não era destino! O dilúvio não tinha causado uma calamidade maior sobre deuses e terrestres; ai, que não era destino! O Grande Dilúvio estava destinado a acontecer; mas não a Grande Calamidade da tormenta portadora de morte. Por romper uma promessa, por uma decisão do conselho foi provocada; pelas Armas de Terror foi criada. Por uma decisão, que não pelo destino, liberaram-se as armas venenosas; por deliberação se jogaram as sortes. Contra Marduk, meu primogênito, dirigiram a destruição os dois filhos; havia vingança em seus corações. Não tem que tomar Marduk o poder!, gritou o primogênito de Enlil. Com as armas oporei a ele, disse Ninurta. De entre o povo levantou um exército, para declarar a Babilônia umbigo da Terra!, assim gritou Nergal, irmão de Marduk. No conselho dos grandes deuses, palavras malévolas se difundiram. Dia e noite levantei minha voz opositora; a paz aconselhei, deplorando as pressas. Pela segunda vez, o povo tinha elevado sua imagem celeste; por que opor-se a que continue?, perguntei implorando. Comprovaram-se todos os instrumentos? Não tinha chegado a era de Marduk nos céus?, inquiri uma vez mais. Ningishzidda, meu filho, outros signos do céu citou. Seu coração, eu sabia, não podia perdoar a injustiça de Marduk contra ele. Nannar, de Enlil na Terra nascido, também foi implacável. Marduk, de meu templo na cidade do norte, sua própria morada tem feito! Assim disse. Ishkur, o filho mais jovem de Enlil, exigiu um castigo; em minhas terras, fez prostituir-se ao povo ante ele!, disse. Utu, filho de Nannar, contra o filho de Marduk, Nabu, dirigiu sua ira: Tentou tomar o Lugar dos Carros Celestiais! Inanna, gêmea de Utu, estava fora de si; seguia exigindo o castigo de Marduk pelo assassinato de seu amado Dumuzi. Ninharsag, mãe de deuses e homens, desviou a olhar. Por que não está Marduk aqui? Disse simplesmente. Gibil, meu próprio filho, replicou pessimista: Marduk tem desprezado a todos os rogos; pelos sinais do céu reclama sua supremacia! Só pelas armas será detido Marduk!, gritou Ninurta, primogênito de Enlil. Utu estava preocupado pela segurança do Lugar dos Carros Celestiais; não deve cair em mãos de Marduk! Assim disse. Nergal, senhor dos Domínios Inferiores, exigia ferozmente: Que se utilizem as antigas Armas de Terror para arrasar! A meu próprio filho olhei sem poder acreditar nisso: Para irmão contra irmão as armas de terror se abjuraram! Em lugar do comum acordo, houve silêncio. No silêncio, Enlil abriu a boca: Deve haver um castigo; como pássaros sem asas ficarão os malfeitores. Marduk e Nabu, de nosso patrimônio nos estão privando; há que lhes privar do Lugar dos Carros Celestiais! Que se calcine o lugar até o esquecimento!, gritou Ninurta: me deixem ser O Que Calcina! Excitado, Nergal ficou em pé e gritou: Que as cidades dos malfeitores também sejam destruídas, me deixem arrasar as cidades pecadoras, deixem que a partir de hoje meu nome seja o Aniquilador! Os terrestres, por nós criados, não devem ser danificados; os justos com os pecadores não devem perecer, exclamou energicamente. Ninharsag, a companheira que me ajudou a criá-los, estava de acordo: A questão somente tem que se resolver entre os deuses, o povo não deve ser prejudicado. Anu, da morada celestial, estava prestando atenção às discussões. Anu, que determina as sortes, sua voz fez escutar desde sua morada celestial: Que as Armas de Terror sejam por esta vez usadas, que o lugar das naves propulsadas seja arrasado, que ao povo lhe perdoe. Que Ninurta seja o Calcinador, que Nergal seja o Aniquilador! E assim Enlil a decisão anunciou. À eles um segredo dos deuses revelarei; o lugar oculto das armas de terror lhes desvelarei. Os dois filhos, um meu, um dele, em sua câmara interior Enlil convocou.


Penso que a primeira tabuleta do Livro de Enki se explica por si mesma, tem as cores desérticas da estagnação, do abandono. Os deuses têm seus próprios problemas, somos todos personagens de histórias inevitáveis. Estamos prontos para reviver o passado. Preparados para borrar todos os tons de azul, de verde, em fragmentos de terra, esmaecendo nuanças entre nossos dedos até vertê-los sobre o chão em tons de areias eternas.


Inspirado no Livro Perdido de Enki: Memórias e Profecias de um Deus Extraterrestre de Zecharia Sitchin. Este blog é um estudo pessoal que com amor e gratidão eu ofereço a quem possa interessar. Recomendo a leitura desse livro e muita meditação a respeito. Corra. Voe. Não temos muito tempo agora...




Este blog é um estudo do livro de Zecharia Sitchin, O Livro Perdido de Enki - Memórias e Profecias de um Deus Extraterrestre, o qual recomendo para quem quiser se aprofundar em conhecimento. Tentei trazer o mais próximo possível de nosso tempo atual, procurando adaptar as palavras para nosso vocabulário o melhor que pude. 




segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

O CINTURÃO DE ASTEROIDES

 



PRIMEIRA TABULETA

EPISÓDIO III




Logo o celestial Antu (Planeta Netuno), cujo nome fora dado pelo Rei Enshar, na escuridão das profundezas vem surgindo; azul como as águas puras é sua cor; das Águas Superiores o começo. 

Essa imagem de Águas Superiores faz lembrar a teoria que num passado mais recente pretendeu explicar as águas que estavam acima do firmamento no ato da Criação e que implicavam em um dossel de vapor de água que cobriria a Terra antes da Era Diluviana. Essa teoria científica do dossel de vapor teria pretendido explicar o porquê de Deus haver separado a massa informe de água, na Gênese, em dois corpos, um acima, outro abaixo, com um firmamento entre eles. Um envoltório de vapor atmosférico que dera lugar às águas acima do firmamento.O efeito estufa desse dossel teria tornado tropical todo o mundo pré-diluviano.

Alalu estava encantado com a beleza da visão; a certa distância ele continuou seu percurso. Para além de seus limites, a esposa (Urano) de Antu (Netuno), igual a ele por tamanho começou a brilhar. An (Urano) distinguia-se de seu esposo por ter um azul esverdeado. Uma hoste deslumbrante, provida de bases firmes, a cercava de lado.Dos dois celestiais Alalu despediu-se afetuosamente, discernindo ainda o atalho de Gaga. 


Do jeito que estava mostrando ao seu velho mestre, de quem já foi conselheiro: para Anshar (Saturno), o Principal Príncipe dos céus, o curso estava mudando. Pela velocidade da nave, Alalu podia dizer a atração sedutora de Anshar (Saturno); com anéis brilhantes de cores deslumbrantes, sua carruagem era encantadora! (possível referência à carruagem de Saturno)


Alalu dirigiu rapidamente o olhar para o lado, desviando com força o leme. Então, ante ele apareceu uma imagem ainda mais assustadora: nos céus longínquos, a estrela brilhante da família se revelou!  Um monstro gigante, movendo-se em seu destino, arrojou uma sombra sobre o Sol; Kishar (Júpiter) seu criador engoliu! Apavorante foi a ocorrência; um mau presságio, pensou de fato Alalu. O gigante Kishar, o primeiro dos Planetas Estáveis, tinha um tamanho entristecedor. Tormentas de redemoinhos obscureciam seu rosto e moviam manchas de cores daqui para lá. Uma hoste inumerável, uns rápidos, outros lentos, circundavam ao deus celestial. Dificultosos eram seus caminhos, agitando-se para a frente e para trás. O mesmo Kishar lançou um feitiço, estava arrojando relâmpagos divinos.


 Enquanto Alalu observava, seu curso se viu afetado, distraiu-se da direção, seus atos se fizeram confusos. 

Depois, o obscurecimento da profundidade começou a passar: Kishar(Júpiter) em seu destino prosseguiu sua órbita. Movendo-se lentamente, levantou seu véu sobre o Sol radiante; Aquele do Princípio (Gênese) chegou a ser visto plenamente. Mas a alegria do coração de Alalu não durou muito; mais à frente do quinto planeta, espreitava o maior de todos os perigos, como ele já sabia. 


O Bracelete Esculpido (Cinturão de Asteroides) dominava mais adiante, seria de se esperar a destruição! De rochas e pedras estava composto, como órfãos sem mãe se agrupavam. Equilibrando-se por diante e por detrás, seguiam um destino passado. Seus feitos eram detestáveis; difíceis seus atalhos. Tinham devorado as naves de exploração de Nibiru como leões famintos; negavam-se a entregar o precioso ouro, necessário para a sobrevivência.


 Para o Bracelete Esculpido (Cinturão de Asteroides) precipitou-se o carro de Alalu, a enfrentar, audazmente, em estreito combate, as ferozes pedras. Alalu atirou para cima com mais força as Pedras de Fogo de seu carro, dirigindo o leme com mão firme. As sinistras rochas investiram contra o carro, como um inimigo ao ataque na batalha.


Baseado no livro de Zecharia Sitchin O Livro Perdido de Enki: Memórias e Profecias de um Deus extraterrestre.


Observação: Estou procurando usar palavras que possam nos aproximar da realidade de hoje para tentar tornar mais compreensível as situações vividas e a leitura mais fluida. Aconselho ler o original, para quem deseja aprofundar conhecimento.




Este blog é um estudo do livro de Zecharia Sitchin, O Livro Perdido de Enki - Memórias e Profecias de um Deus Extraterrestre, o qual recomendo para quem quiser se aprofundar em conhecimento. Tentei trazer o mais próximo possível de nosso tempo atual, procurando adaptar as palavras para nosso vocabulário o melhor que pude. 



segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

FUGA DE NIBIRU






PRIMEIRA TABULETA
EPISÓDIO II







Em Nibiru... 
Alalu fora derrotado em combate; por aclamação, Anu foi proclamado rei.
Anu foi escoltado até o palácio; Alalu ao palácio não voltou. Dentre as massas, sigilosamente escapou; teve medo de morrer como Lahma.
Sem que o reconhecessem, apressadamente dirigiu-se ao local das naves celestiais. Alalu subiu em uma nave equipada com mísseis; fechou a escotilha atrás de si. Entrou no compartimento dianteiro; ocupou
o assento do comandante. Acendeu o mapa celeste, o compartimento foi preeenchido por uma claridade azulada.
Acionou as Pedras de Fogo; o zunido destas era cativante como música. Ativou a propulsão  do foguete da nave, uma claridade avermelhada intensa foi lançada. 
Sem que ninguém notasse, Alalu
escapou de Nibiru na nave celestial. Para a gelada Terra rumou Alalu; por um segredo do Genesis, escolhera seu destino.


Para a gelada Terra rumou Alalu; por um segredo do Genesis,
escolhera seu destino. Para as regiões proibidas se encaminhou Alalu; onde ninguém havia ido antes, ninguém havia tentado cruzar o Bracelete Martelado (Cinturão de Asteroides entre Marte e Júpiter).
Um segredo do Genesis determinara o curso de Alalu, a sorte de Nibiru havia posto em suas mãos mediante um plano que faria sua realeza
universal!
Em Nibiru, o exílio era certo, mesmo à  morte se arriscava.
Em seu plano, havia riscos na viagem mas a glória eterna do êxito seria a recompensa!
Como uma águia, Alalu explorou os céus; abaixo, Nibiru era uma bola suspensa no vazio.
Sua silhueta era atraente, seu fulgor iluminava os céus ao redor. Seu tamanho era enorme, cintilando o fogo de suas
erupções. Seu invólucro sustentador de vida, seu tom avermelhado era como espuma do mar; no meio, via-se a brecha, como uma ferida escura.
Olhou para baixo de novo; a ampla brecha convertera-se em uma cubeta.
Voltou a olhar, o grande globo de Nibiru convertera-se em uma pequena fruta.
Olhando de novo, Nibiru havia desaparecido no grande mar escuro.
O remorso aferrou-se ao coração de Alalu, o medo o tinha em suas
mãos; a decisão se transformara em dúvida.
Alalu considerou deter sua trajetória; depois, com audácia, retornou ao que havia decidido.
Cem léguas, mil léguas percorreu o veículo; dez mil léguas viajou o nave.
Na amplidão dos céus, a escuridão era mais escura; na lonjura, as estrelas distantes piscavam diante de seus olhos. Mais léguas viajou Alalu e, logo,
seu olhar encontrou uma visão de grande alvoroço:
Na extensão dos céus, o emissário dos celestiais o estava saudando!
O pequeno Gaga (Plutão), “o marco celeste”, saudou  Alalu com seu girar,  estendendo até ele as boas-vindas.
Com um movimento inclinado, prá frente e prá trás o celestial Antu (Netuno) estava destinado a viajar, pela frente e por trás o celestial Antu (Netuno), com dois revestimentos fora dotado.
Sua aparição, por ser o primeiro a saudar Alalu, considerou imediatamente como um bom augúrio; pelos deuses celestiais seja bem-vindo!, assim o
entendeu.
Em seu carro, Alalu seguiu o atalho de Gaga (Plutão); até ao segundo deus dos céus se dirigiu.

Do livro de Zecharia Sitchin
O livro perdido de Enki: Memórias e Profecias de um Deus extraterrestre. 





Este blog é um estudo do livro de Zecharia Sitchin, O Livro Perdido de Enki - Memórias e Profecias de um Deus Extraterrestre, o qual recomendo para quem quiser se aprofundar em conhecimento. Tentei trazer o mais próximo possível de nosso tempo atual, procurando adaptar as palavras para nosso vocabulário o melhor que pude.