sábado, 25 de março de 2023

AS ENTRANHAS DA JUSTIÇA



 QUARTA TABULETA

 EPISÓDIO III




                                                                    Relato do julgamento de Alalu  e                                                                     dos acontecimentos subsequentes                                                                    na Terra e no Lahmu.                               



   

Primeiro Anu ficou sem palavras, depois, enfurecido, respondeu: Que nossa disputa seja decidida em uma segunda luta, vamos lutar aqui, vamos fazer isso agora! Com desdém, Alalu tirou a roupa; do mesmo modo, Anu se despiu. Nus, os dois membros da realeza começaram a lutar. A luta foi se desenrolando de forma poderosa. Então, Alalu dobrou o joelho e caiu ao chão. Anu pisou com seu pé o peito de Alalu, declarando assim a vitória na luta. Pela luta se tomou a decisão. 

-- Eu sou o rei, Alalu não voltará a Nibiru! - assim estava falando Anu ao tirar o pé do caído Alalu. 

Como um raio, Alalu levantou-se do chão. Derrubou Anu pelas pernas. Com a boca escancarada, rapidamente ele mordeu e engoliu um bocado da masculinidade de Anu! Em dolorosa agonia, Anu gritou aos céus, caindo ao chão, ferido. Enki se precipitou sobre o caído Anu enquanto Enlil segurava cativo o sorridente Alalu. Os heróis levaram Anu para sua cabana, enquanto ele proferia palavras de maldição contra Alalu. 

-- Que a justiça seja feita! - gritou Enlil a seu lugar-tenente. Que Alalu seja morto através de sua arma de raio! 

-- Não! Não!, gritou ferozmente Enki. A justiça está dentro dele, em suas vísceras entrou o veneno! Eles levaram Alalu para uma cabana de junco, amarraram suas mãos e pés como a um prisioneiro. 

Em sua cabana de junco, Anu estava sofrendo. Junto a ele, Enki aplicava a cura a seu ferimento. Na outra cabana de junco, Alalu estava sentado, cuspindo saliva de sua boca, em suas vísceras a masculinidade de Anu era como um fardo, suas entranhas impregnadas com o sêmen de Anu; como uma mulher em trabalho de parto, sua barriga cresceu, inchando. 

O dia seguinte foi semelhante. No terceiro dia, as dores de Anu diminuíram; seu orgulho estava muito ferido. 

-- Quero voltar a Nibiru! - disse Anu a seus dois filhos. Mas, antes o julgamento de Alalu tem que ser feito, deve ser imposta uma sentença adequada ao crime! 

Pelas leis de Nibiru, sete juízes eram requeridos, o maior deles em hierarquia deveria presidir. Na praça de Eridu, os heróis se reuniram em assembléia para presenciar o julgamento de Alalu. Para os Sete Que Julgam, sete assentos foram providenciados; para Anu, presidindo, preparou-se o assento mais alto. À sua direita sentou-se Enki; Enlil estava sentado à esquerda de Anu. À direita de Enki se sentaram Anzu e Nungal; Abgal e Alalgar estavam sentados à esquerda de Enlil. Ante os Sete Que Julgam foi levado Alalu, suas mãos e pés foram desamarrados. 

Enlil foi o primeiro a falar. 

-- Em justiça, uma luta foi realizada, Alalu perdeu a realeza para Anu! 

-- O que diz você, Alalu? - perguntou-lhe Enki. 

-- Em justiça, uma luta foi realizada, a realeza perdi! - disse Alalu. 

-- Tendo sido vencido, Alalu cometeu um crime abominável, a masculinidade de Anu ele mordeu e engoliu! - assim fez Enlil a acusação do crime- A morte é o castigo! - disse Enlil. 

-- O que você diz, Alalu? -perguntou Enki a seu pai por matrimônio. 

Houve silêncio. Alalu não respondeu à pergunta. 

-- Todos nós testemunhamos o crime! - disse Alalgar. 

-- A sentença deve ser de acordo! Se houver palavras que queira pronunciar, as diga antes do julgamento! - disse Enki a Alalu. 

No silêncio, Alalu começou a falar, lentamente.

-- Em Nibiru eu era rei, por direito de sucessão eu reinava. Anu era meu copeiro. Aos príncipes ele fez despertar, para uma luta ele me desafiou. Por nove ciclos fui rei em Nibiru, a minha semente pertencia à realeza. O mesmo Anu se sentou em meu trono e, para escapar da morte, empreendi uma perigosa jornada até a distante Terra. Eu, Alalu, descobri em um planeta alienígena a salvação de Nibiru! O retorno a Nibiru me foi prometido para recuperar o trono com justiça! Depois, veio Ea à Terra o qual, por compromisso, foi designado a ser o próximo a reinar em Nibiru. Então, veio Enlil reivindicando para si a sucessão de Anu. Aí, veio Anu, por sorteio enganando a Ea. Enki, o Senhor da Terra, foi proclamado, senhor da Terra, não de Nibiru. Então, o comando foi concedido a Enlil, ao distante Abzu foi relegado Enki. De tudo isto se doía meu coração, o peito me ardia de vergonha e fúria; então, Anu pôs seu pé sobre meu peito, sobre meu doído coração estava pisando! 

No silêncio, Anu levantou a voz.

-- Pela semente real e pela lei, em justa luta ganhei o trono. Minha masculinidade você mordeu e engoliu, para interromper minha linhagem! então, Enlil falou.

-- O acusado admitiu o crime, que se dite a sentença, que o castigo seja a morte! 

-- Morte! - disse Alalgar. 

-- Morte! - disse Abgal. 

-- Morte! - disse Nungal. 

-- A morte para Alalu por si só virá, o que ele engoliu em suas entranhas a morte irá trazer! - disse Enki. 

Que Alalu esteja na prisão pelo resto de seus dias na Terra! - disse Anzu.

Anu refletia nas palavras deles; sentia-se afligido pela ira e pela compaixão ao mesmo tempo. 

-- Morrer no exílio, que essa seja a sentença! - disse Anu. 

Surpresos, os juízes se entreolharam. Não entendiam o que Anu estava dizendo. 

-- Nem na Terra nem em Nibiru será o exílio! - disse Anu. No caminho está o planeta Lahmu, dotado de águas e atmosfera. Enki, sendo Ea, deteve-se ali; estive pensando nele como  uma estação intermediária.Sua força gravitacional é menor que a da Terra, uma vantagem que temos que considerar sabiamente. Alalu será levado na nave espacial, quando eu partir da Terra, ele fará a viagem comigo. Daremos voltas ao redor do planeta Lahmu, daremos a Alalu um módulo espacial, para que nele desça ao planeta Lahmu. Sozinho em um planeta alienígena, exilado ele estará, para que conte seus dias até seu último dia sozinho!

Assim pronunciou Anu as palavras da sentença, de modo solene.
Por unanimidade se impôs esta sentença a Alalu, na presença dos heróis anunciada. 
-- Que Nungal seja meu piloto até Nibiru, para que dali pilote, de novo, outras naves, levando heróis para a Terra. Que Anzu se una à jornada, para que assuma o controle da descida ao Lahmu! - assim pronunciou suas ordens Anu.

Para o dia seguinte a partida foi preparada; todos os que tinham que partir foram levados em embarcações até a nave. 
--Você tm que preparar um lugar para aterrissagens em terra firme! - disse Anu a Enlil. E fazer planos sobre como utilizar Lahmu como estação intermediária!

Houve despedidas, tão alegres quanto tristes. Anu embarcou na nave 
mancando, Alalu entrou nela com as mãos amarradas.
Depois, a espaçonave decolou para os céus, e a visita real terminou. Deram uma volta ao redor da Lua; Anu estava encantado com a visão.

Viajaram para o vermelho Lahmu e por duas vezes o circundaram.
Desceram para o  planeta alienígena, viram montanhas tão altas como o céu e fendas na superfície. Observaram o local onde uma vez  Ea havia pousado a espaçonave, ficava à beira de um lago.
Freados pela força da gravidade de Lahmu, preparararam na nave o módulo estelar.

Então, Anzu, seu piloto, disse a Anu umas palavras inesperadas:
Descerei com  Alalu ao solo firme de Lahmu, não quero voltar para
a nave com o módulo estelar!
Ficarei com o Alalu no planeta alienígena, até que ele morra, eu o protegerei.
Quando ele morrer devido ao veneno em suas entranhas, como convém a um rei eu o enterrarei!
Quanto a mim, terei feito meu nome.
Anzu, eles dirão, contra todas as probabilidades, foi companheiro de um rei no exílio, viu coisas que outros não viram, em um planeta alienígena ele enfrentou coisas desconhecidas!
Anzu, até o final dos tempos, dirão eles, morreu como um herói! 

Havia lágrimas nos olhos de Alalu, havia espanto no coração de Anu.
-- Seu desejo será honrado. - disse Anu para Anzu. Desde este momento,
eu faço uma promessa a você, levantando a mão eu faço este juramento:
Na próxima viagem, uma espaçonave circundará Lahmu, um módulo estelar descerá até você. Se ele o encontrar com vida, você  será proclamado senhor do Lahmu; quando uma estação intermediária for estabelecida no Lahmu, você será seu comandante! 

Anzu inclinou a cabeça. -- Assim seja! - disse a Anu. 

Alalu e Anzu se acomodaram no módulo espacial, equipados com capacetes de águia e trajes espaciais; mantimentos e ferramentas  foram fornecidos a eles.
A módulo espacial partiu da nave, de onde ficaram observando sua descida, até desaparecer. Só então a espaçonave prosseguiu para Nibiru.

Durante nove Shars foi Alalu rei de Nibiru, durante oito Shars comandou
em Eridu. No nono Shar, morrer no exílio no Lahmu foi o seu destino.








Este blog é um estudo do livro de Zecharia Sitchin, O Livro Perdido de Enki - Memórias e Profecias de um Deus Extraterrestre, o qual recomendo para quem quiser se aprofundar em conhecimento. Tentei trazer o mais próximo possível de nosso tempo atual, procurando adaptar as palavras para nosso vocabulário o melhor que pude. 

segunda-feira, 20 de março de 2023

DESTINO DECIDIDO NA SORTE.



 QUARTA TABULETA

EPISÓDIO II


                                                               Relato de como Anu veio à Terra,                                                                  de como tiraram a sorte entre Ea e Enlil,                                                               de como o título de Enki foi dado a Ea,                                                                     de como lutou Alalu pela                                                                   segunda vez com Anu. 




Em uma espaçonave viajou Anu à Terra, seguindo a rota junto aos planetas. Nungal, o piloto, deu uma volta ao redor do Lahmu, observado de perto por Anu. A Lua, que em outro tempo foi Kingu, eles circundaram e admiraram. Por ventura, não se poderá encontrar ouro aí? - perguntava-se Anu em seu coração. Nas águas, junto aos pântanos, amerissou sua nave. Para a chegada, Ea preparou embarcações de junco, para que Anu chegasse navegando. Acima pairavam as máquinas voadoras,  oferecendo-lhe uma recepção real. Na primeira embarcação, ia o próprio Ea,  sendo o primeiro a receber o rei, seu pai. 

Diante de Anu, ele se inclinou, sendo abraçado por ele. Meu filho, meu primogênito! - exclamou Anu. Na praça de Eridu, enfileirados, estavam os heróis, para regiamente dar boas-vindas a seu rei à Terra. Diante deles estava Enlil, seu comandante. Diante de Anu, o rei, ele se curvou. Anu o apertou contra seu peito. Alalu também estava ali, de pé, não estava seguro do que fazer. Anu lhe ofereceu a saudação. Estreitemos os braços, como camaradas! - disse a Alalu. Hesitando, Alalu deu um passo à frente, estreitando braços com Anu! 


Uma refeição foi preparada para o rei. À noite, Anu retirou-se para uma cabana de junco que Ea havia construído para ele. No dia seguinte, o sétimo pela contagem iniciada por Ea, foi um dia de descanso. Foi um dia de tapinhas nas costas e celebração, como convém à vinda de um rei. No dia seguinte, Ea e Enlil apresentaram as descobertas a Anu, discutindo com ele o que fora feito e o que seria necessário fazer. Deixe-me ver as terras por mim mesmo! - disse-lhes Anu. Todos eles decolaram nas máquinas voadoras e, do alto, observaram as terras de mar a mar. Voaram até o Abzu, aterrissaram em seu solo que ocultava o ouro. Difícil será a extração do ouro. - disse Anu. É necessário que seja obtido. Não importa o quão profundo o ouro esteja abaixo da superfície, ele deve ser obtido. Que Ea e Enlil inventem ferramentas para este propósito, e que atribuam tarefas aos heróis e que descubram como separar o ouro da terra e das rochas e como enviar ouro puro a Nibiru! Que se construa um lugar de pouso (e decolagem), que  mais heróis sejam designados para os trabalhos na Terra! Assim disse Anu a seus dois filhos; em seu coração, ele estava pensando em estações intermediárias nos céus. 


Essas foram as ordens de Anu; Ea e Enlil inclinaram a cabeça, concordando. Houve noites e manhãs e ao Eridu voltaram todos. Em Eridu realizaram um conselho, para atribuir trabalhos e deveres. Ea, que havia estabelecido Eridu, foi o primeiro a falar: Eridu é um assentamento único, que se estabeleça outro nesta região, que seja conhecido pelo nome de Edin, Morada dos Retos. Deixe para mim o comando de Edin, que se encarregue Enlil da extração do ouro! Enlil se enfureceu com estas palavras: O plano está cheio de erros! - disse a Anu. Do comando e das tarefas a executar, eu sou o melhor; eu conheço bem as aeronaves. Da Terra e seus segredos, meu meio-irmão, Ea, é conhecedor; ele descobriu o Abzu, que ele seja o senhor do Abzu! 

Anu escutou com atenção as iradas palavras; os irmãos eram de novo meio-irmãos, o primogênito e o herdeiro legal disputavam com palavras como armas. Ea era o Primogênito, nascido de Anu com uma concubina. Enlil, nascido depois, foi concebido por Antu, a esposa de Anu. Era meio-irmã de Anu, fazendo, assim, de Enlil, o Herdeiro Legal, impondo-se, assim, ao Primogênito, para a sucessão. 

Anu estava temendo um conflito que pusesse em perigo a obtenção do ouro; um dos irmãos devia retornar a Nibiru, a sucessão devia ser excluída de qualquer consideração, assim se dizia Anu a si mesmo. E em voz alta fez uma surpreendente sugestão aos dois: Quem voltará para Nibiru para sentar-se no trono, quem o Edin comandará, quem será o senhor do Abzu, vamos os três, eu com vocês, através da sorte determinar! Os irmãos ficaram calados, as palavras audaciosas os pegou de surpresa. Vamos sortear! - disse Anu. Que a decisão venha pela mão do destino! Os três, pai e  dois filhos, juntaram as mãos. Jogaram a sorte, as tarefas foram divididas pela sorte: Anu que volte para Nibiru, para seguir sendo seu soberano no trono; o Edin foi atribuído a Enlil, para ser o Senhor do Comando, como seu nome indicava. Para fundar mais assentamentos, para fazer-se carregamento das aeronaves e de seus heróis, para ser o líder de todas as terras até que encontrassem a barreira dos mares. A Ea lhe concederam como domínio os mares e os oceanos, para que governasse as terras para além da barra das águas, para ser o senhor do Abzu, para com engenho procurar o ouro. 

Enlil estava de acordo com a sorte, aceitou com uma inclinação a mão do destino. Os olhos de Ea se encheram de lágrimas, não queria separar-se do Eridu, nem do Edin. Que Ea conserve para sempre seu lar de Eridu! - disse Anu a Enlil. Que se recorde sempre que foi o primeiro a amerissar, que se conheça a Ea como o senhor da Terra; Enki, Senhor da Terra, seja seu título! Enlil aceitou com uma reverência as palavras de seu pai; a seu irmão disse assim: Enki, Senhor da Terra, será a partir de agora seu título; eu serei conhecido como Senhor do Comando. Anu, Enki e Enlil anunciaram as decisões aos heróis reunidos em assembléia. As tarefas estão atribuídas, o sucesso está próximo! - Anu lhes disse.


Agora posso me despedir de vocês, posso voltar para Nibiru com o coração tranqüilo! Alalu deu um passo na direção de Anu. Esqueceu-se de um assunto de muita gravidade! - gritou. O senhorio da Terra foi atribuído a mim; essa foi a promessa quando anunciei a Nibiru o ouro encontrado! Tampouco renunciei às minhas pretensões sobre o trono de Nibiru, e é uma grave abominação que Anu compartilhe tudo com seus filhos! Assim desafiou Alalu a Anu e suas decisões. 







Este blog é um estudo do livro de Zecharia Sitchin, O Livro Perdido de Enki - Memórias e Profecias de um Deus Extraterrestre, o qual recomendo para quem quiser se aprofundar em conhecimento. Tentei trazer o mais próximo possível de nosso tempo atual, procurando adaptar as palavras para nosso vocabulário o melhor que pude. 



sábado, 18 de março de 2023

OS VEIOS DOURADOS DO ABZU.




 QUARTA TABULETA 

      EPISÓDIO I



                                                          A Nibiru foram transmitidas palavras                                                                    sobre a decolagem;em Nibiru havia    muita expectativa. 








Abgal pilotou a nave com confiança; deu uma volta ao redor do Kingu, a Lua, para ganhar velocidade com a força de seu movimento orbital. Mil léguas, dez mil léguas viajou até o Lahmu, para obter com a força de sua gravidade uma direção no rumo de Nibiru. Para além do Lahmu o Cinturão de Asteroides girava. Com habilidade, Abgal fez brilhar os cristais de Ea, para localizar os caminhos abertos. A sorte olhou para ele  favoravelmente! Mais à frente do Cinturão, a espaçonave recebeu os sinais transmitidos desde Nibiru. Para casa, para casa era a direção. À frente, na escuridão, com um tom avermelhado brilhava Nibiru; um espetáculo para ser visto! 

A espaçonave era direcionada agora por meio dos sinais transmitidos. Deu três voltas ao redor de Nibiru, para ser freado com a força de sua gravidade. Aproximando-se do planeta, Abgal pôde ver a brecha em sua atmosfera; sentiu um aperto no coração, pensando no ouro que trazia. Atravessando a espessura da atmosfera, a nave se incandesceu, seu calor insuportável. Habilmente, Abgal abriu as asas da nave, detendo assim sua descida. 

Mais à frente estava o lugar das naves, uma visão muito convidativa. Suavemente, Abgal fez descer a nave até um lugar eleito pelos raios. Ele abriu a escotilha; havia uma multidão ali reunida! Anu deu um passo à frente em direção a ele, estreitou-o nos braços, proferindo calorosas saudações.  Os heróis correram para a nave, trazendo para fora os cestos de ouro em cima de suas cabeças.

Anu exclamou palavras de vitória aos que estavam ali reunidos. A salvação está aqui! - disse-lhes. Abgal foi acompanhado até o palácio  escoltado para que descansasse e contasse tudo a todos. O ouro, a visão mais deslumbrante, foi levado pelos sábios rapidamente; transportado para convertê-lo no mais fino pó, para que fosse lançado ao céu.


A elaboração levou todo um Shar, outro Shar levaram os testes. Com foguetes o pó foi levado até o céu, com raios de cristais foi dispersado. Onde houve uma brecha, havia agora cura! A alegria encheu o palácio, era de se esperar a abundância nas terras. Anu transmitiu boas palavras à Terra: O ouro dá salvação! A extração de ouro deve continuar! Quando Nibiru chegou perto do Sol, o pó de ouro se viu perturbado por seus raios; a cura na atmosfera diminuiu, a brecha tornou-se grande outra vez. Anu ordenou então o retorno de Abgal à Terra; na nave viajaram mais heróis, levando com eles mais aparelhos para aspirar as águas. Com eles, partiu Nungal, como co-piloto de Abgal. 

Houve grande alegria quando Abgal voltou para Eridu; houve muitas saudações e abraços apertados. Ea refletiu com atenção sobre as novas obras hidráulicas; havia um sorriso em seu rosto, mas seu coração estava apertado. Quando chegasse o tempo do Shar, Nungal deveria estar pronto para partir na espaçonave; e em seu interior, a nave levaria apenas algumas cestas de ouro. O coração de Ea  estava antecipando a decepção no Nibiru! Ea trocou palavras com Alalu, reconsideraram o que sabiam: se a Terra, a cabeça de Tiamat, fora cortada na Batalha Celestial, onde estava o pescoço, onde estavam as veias de ouro que haviam sido cortadas? Onde se projetavam os veios dourados das entranhas da Terra? Ea viajou sobre montanhas e vales na câmara celeste, examinou com o Explorador as terras separadas pelos oceanos.



Ea viajou sobre montanhas e vales na máquina voadora, examinou com o scanner as terras separadas por oceanos. Sempre a mesma indicação era encontrada: as entranhas da Terra se revelavam onde a terra seca foi separada da terra seca; onde a massa de terra tomou a forma de um coração, na parte inferior da mesma, as veias douradas das entranhas da Terra eram abundantes! Abzu, o Lugar de Nascimento do Ouro, nomeou Ea à região. Ea então transmitiu palavras de sabedoria a Anu: Na verdade, a Terra está cheia de ouro; dos veios, não das águas, o ouro terá que ser  obtido. Das entranhas da Terra, não de suas águas, o ouro tem que ser obtido, de uma região para além do oceano, Abzu deverá ser chamada, pode-se conseguir ouro em abundância! 




No palácio, houve grande espanto, sábios e conselheiros refletiram sobre as palavras de Ea; que terá que obter ouro, nisso havia unanimidade; como obtê-lo das entranhas da Terra, nisso havia muita discussão. Na assembléia, um príncipe falou; era Enlil, o meio-irmão de Ea. Primeiro Alalu, logo seu filho por matrimônio, Ea, nas águas puseram todas suas esperanças; asseguravam a salvação pelo ouro das águas, Shar após Shar, todos esperávamos a salvação, agora escutamos coisas diferentes, empreender um trabalho além do imaginável, fazem falta provas dos veios de ouro, um plano para o êxito terá que ser garantido! Assim disse Enlil à assembléia; muitos estavam de acordo com suas palavras. Deixe Enlil ir para a Terra! - disse Anu. Que obtenha provas, que ponha em marcha um plano! Suas palavras serão respeitadas, suas palavras serão ordens! Por unanimidade a assembléia deu seu consentimento e aprovou a missão de Enlil. 



Com Alalgar, seu lugar-tenente, Enlil partiu para a Terra; Alalgar era seu piloto. Cada um deles tinha uma máquina voadora. Para a Terra foram transmitidas as palavras de Anu, o rei, palavras de decisões: Enlil estará no comando da missão, sua palavra será ordem! 

Quando Enlil chegou à Terra, Ea abraçou calorosamente seu meio-irmão, Ea deu as boas-vindas a Enlil como irmão. Ante o Alalu, Enlil fez uma reverência, Alalu lhe deu as boas-vindas com débeis palavras. Os heróis gritaram palavras calorosas de boas-vindas a Enlil; muito esperavam de seu comandante. Habilmente Enlil ordenou que fossem montadas as máquinas voadoras, em uma delas, ele voou alto; Alalgar, seu lugar-tenente, ia de piloto com ele. Ea, em outra máquina voadora pilotada pelo Abgal, mostrou-lhes o caminho para o Abzu. Inspecionaram as terras secas, dos oceanos tomaram cuidadosa nota. Do Mar Superior até o Mar Inferior, esquadrinharam as terras, de tudo o que havia acima e abaixo tomaram nota. No Abzu, eles testaram o solo. Ouro havia de fato, misturado com muita terra e pedras, não estava refinado como nas águas, estava oculto em uma mistura. Voltaram para Eridu; refletiram sobre o que tinham encontrado. Novos trabalhos terão que ser empreendidos no Eridu, não pode seguir sozinha na Terra! - assim disse Enlil. Descreveu um grande plano, estava propondo uma grande missão: trazer mais heróis, estabelecer mais assentamentos para obter o ouro das entranhas da Terra,  separar o ouro da mistura, e transportá-lo em naves espaciais e aeronaves, para levar a cabo trabalhos em locais de desembarque.


Quem estará no comando dos assentamentos, quem estará no comando do Abzu? - assim perguntou Ea a Enlil. Quem assumirá o comando da ampliação do Eridu, quem supervisionará os assentamentos? - assim dizia Alalu. Quem das naves aéreas e do lugar de aterrissagem assumirá o comando? - assim perguntou Anzu. Deixe Anu vir para a Terra, que ele tome as decisões! - assim disse Enlil em resposta.






Este blog é um estudo do livro de Zecharia Sitchin, O Livro Perdido de Enki - Memórias e Profecias de um Deus Extraterrestre, o qual recomendo para quem quiser se aprofundar em conhecimento. Tentei trazer o mais próximo possível de nosso tempo atual, procurando adaptar as palavras para nosso vocabulário o melhor que pude. 



quinta-feira, 16 de março de 2023

AS VEIAS DE OURO DE TIAMAT

 

Vem agora o relato de como começou a busca de ouro, e de como os planos no Nibiru não proporcionavam a salvação a Nibiru. 


Depois que o acampamento do Eridú foi estabeleciado e os heróis estarem saciados com alimento, Ea começou a tarefa de obter ouro das águas. Na espaçonave a ignição foi ligada e o equipamento para realizar o craqueamento do combustível foi acionado, o aspirador de água da nave foi estendido e inserido nas águas do pântano. Das águas tudo o que fosse metal, era extraído em um recipiente de cristal. Depois, do recipiente, ejetado para o tanque de peixes; assim foram coletados os metais que havia nas águas. O artefato de Ea era engenhoso, na verdade, um artífice de fato ele era! Durante seis dias da Terra as águas do pântano foram sugadas e ejetadas; no recipiente os metais foram de fato recolhidos! No sétimo dia, Ea e Alalu examinaram os metais no recipiente e viram que eram de muitos tipos. Havia ferro, havia muito cobre; ouro não havia muito. 



Na nave outro recipiente, o engenhoso artefato do Nudimmud. Os metais foram separados segundo suas espécies, em terra, tipo por tipo, eles foram carregados. Por seis dias, assim, os heróis trabalharam. No sétimo dia, descansaram. Por seis dias, os recipientes de cristal se encheram e se esvaziaram, no sétimo dia foram contabilizados os metais. Havia ferro e havia cobre, e outros metais também;  a menor pilha era de ouro. 

À noite, a Lua aumentava e diminuía de tamanho; ao seu ciclo, Ea pôs o nome de Mês. No início do Mês, seus cornos luminosos significavam seis dias, com sua meia coroa o sétimo dia ela anunciava; era um dia de descanso. No meio do caminho, a Lua se distinguia por sua plenitude; depois, se detinha para começar a decrescer. Com o curso do Sol, ia aparecendo o ciclo da Lua, ia revelando seu rosto com o movimento de rotação da Terra. Ea estava fascinado com os movimentos da Lua, contemplava sua atração como Kingu a Ki: A que propósito servia essa atração? Que sinal celestial estava dando? Um Mês chamou Ea ao ciclo lunar, Mês deu o nome ao ciclo da Lua. Por um Mês, por dois meses, na nave as águas foram separadas; o Sol, a cada seis meses, dava outra estação à Terra; Ea as chamou de Inverno e Verão. Houve Inverno e houve Verão. E Ea chamou Ano da Terra o ciclo completo. No final do Ano a conta do ouro acumulado foi feita; não havia muito para enviar a Nibiru. As águas dos pântanos são insuficientes, que se mova a nave ao oceano profundo! - assim disse Ea. 

Soltou-se a nave de suas amarras, deslocada para de onde viera. Elevaram-se com muito cuidado os recipientes de cristal, as águas salgadas passaram através deles. Separaram-se os metais por tipos; entre eles cintilava o ouro! Da nave, Ea transmitiu a Nibiru os fatos; ao ouvir isso Anu ficou realmente satisfeito. Em seu predestinado ciclo, Nibiru estava voltando para a morada do Sol; em seu ciclo do Shar, Nibiru estava se aproximando da Terra. Ansioso, Anu perguntou pelo ouro. Há o suficiente para enviar a Nibiru? - perguntou ele. Infelizmente, o ouro coletado das águas não era suficiente. Deixe outro Shar passar, deixe a quantidade ser dobrada! - aconselhou Ea a Anu. Seguiu-se obtendo ouro das águas do oceano. Em seu coração, Ea estava apreensivo.

Extraíram-se partes da espaçonave, com elas se montou uma máquina voadora. Ea nomeou Abgal, o que sabe pilotar, para assumir o comando da máquina voadora; Ea voava diariamente com Abgal na máquina voadora, para descobrir os segredos da Terra. Construiu-se um recinto para o veículo,  junto à nave de Alalu. Ea estudava diariamente os cristais na nave de Alalu, para compreender o que por seus raios fora descoberto. De onde vem o ouro? - perguntou a Alalu. Onde na Terra estão as veias douradas de Tiamat? 


Ea voou com Abgal na máquina voadora, para conhecer a Terra e seus segredos. Vagaram sobre as grandes montanhas, grandes rios viram nos vales; estepes e florestas se estendiam abaixo deles, milhares de léguas percorreram. Tomaram nota de vastas terras separadas por oceanos, penetrando o solo com o raio escaneador. 

A impaciência crescia em Nibiru. Pode o ouro oferecer proteção? - o clamor aumentava. Reúnam o ouro, à aproximação de Nibiru terão que entregá-lo! - ordenou Anu. Consertem a nave de Alalu, preparem-na para voltar a Nibiru,  que esteja pronta ao término o Shar! - disse assim Anu. Ea estava atento às palavras de seu pai, o rei; ficou a refletir sobre o conserto da nave de Alalu. Uma noite, ao pousarem a máquina voadora junto à nave, Ea entrou nesta com Abgal, para levar a cabo uma ação secreta na escuridão. As Armas Atômicas, as sete, eles as tiraram da nave, levaram-nas à máquina voadora, escondendo-as dentro dela. Ao amanhecer, Ea e Abgal subiram ao céu com a máquina voadora, em direção a outra terra. Ali, em um lugar secreto, Ea ocultou as armas; em uma caverna, um lugar desconhecido, ele as guardou. 

Depois, Ea deu ordens a Anzu, dizendo-lhe que reparasse o carro de Alalu, que o preparasse para voltar a Nibiru, que estivesse pronto para quando terminasse o Shar. Anzu, muito perito nos assuntos de naves, colocou mãos à obra; fez seus propulsores zumbirem novamente, considerou cuidadosamente suas tabuletas; mas não demorou para descobrir a ausência das Armas Atômicas! Anzu gritou furioso. Ea lhe deu explicação de sua ocultação: É um perigo utilizar estas armas! - disse. Jamais devem ser armadas nem nos céus nem nas terras firmes! Sem elas, será perigoso atravessar o Cinturão de Asteroides! - disse Anzu. Sem elas, e sem os Propulsores de Água, há perigo de que não resista! 

Alalu, comandante do Eridu, considerou as palavras de Ea, prestou atenção às palavras de Anzu: As palavras de Ea são atestadas pelo Conselho de Nibiru! - disse Alalu. Mas, se não retornar o carro, Nibiru estará perdido! Abgal, aquele que sabe pilotar, deu um passo à frente na direção dos líderes. Eu serei o piloto, confrontarei os perigos bravamente! - disse. Assim foi tomada a decisão: Abgal será o piloto, Anzu ficará na Terra! 

Em Nibiru, os astrônomos contemplaram os destinos dos deuses celestiais, escolhendo o dia oportuno. Cestos cheios de ouro foram colocados na nave de Alalu; Abgal entrou na parte dianteira da espaçonave, ocupando o assento do comandante. Ea deu a ele uma Tabuleta do Destino de sua própria espaçonave. Será para ti o guia, com ela o caminho aberto você encontrará! Abgal acionou a nave; seu som soou como música aos ouvidos. Acionou os motores, arrojando um brilho avermelhado. Ea e Alalu, junto com a multidão de heróis, estavam de pé nos arredores, estavam despedindo-se dele. Então, com um rugido, a nave se elevou aos céus, aos céus ascendeu! A Nibiru palavras sobre a decolagem foram transmitidas; em Nibiru houve muita espectativa. 




Este blog é um estudo do livro de Zecharia Sitchin, O Livro Perdido de Enki - Memórias e Profecias de um Deus Extraterrestre, o qual recomendo para quem quiser se aprofundar em conhecimento. Tentei trazer o mais próximo possível de nosso tempo atual, procurando adaptar as palavras para nosso vocabulário o melhor que pude. 

terça-feira, 14 de março de 2023

ERIDU- UMA LAR NA DISTÂNCIA

 


TERCEIRA TABULETA

  EPISÓDIO VI




                                                         Que  a partir de agora este lugar 

seja chamado Eridu,     

Lar na Lonjura será seu significado!



E anoiteceu e amanheceu e foi o quarto dia na Terra. 

O quinto dia, Ea ordenou a Ningirsig que fizesse um barco de junco e medisse as áreas alagadas e analisasse a extensão dos pântanos. Ulmash, que conhece o que prolifera nas águas, que tem conhecimento das aves de caça que voam, a Ulmash levou Ea por companheiro, para que distinguisse o que era bom do que era ruim. Havia muitas espécies das que proliferam nas águas e  espécies das aves que voam no céu, muitas  desconhecidas para Ulmash; seu número era desconcertante. Boas eram as carpas, nadando entre espécies ruins. 

Ea convocou a Enbilulu, o senhor dos pântanos e convocou a Enkimdu,  encarregado da vala e do dique; ordenou-lhes fazer uma barreira nos pântanos, um recinto cercado com canas e juncos verdes e separar ali uns peixes de outros, uma armadilha para carpas, que de uma rede não pudessem escapar e um lugar cuja armadilha não deixasse escapar nenhuma ave que fosse boa para comer. Assim, os heróis se proveriam de pescado e de caça separados de espécies boas. 

E anoiteceu e amanheceu, foi o quinto dia na Terra. 

O sexto dia, Ea teve em conta as criaturas da horta. Atribuiu a Enursag  a tarefa de distinguir o que se arrasta pelo chão do que caminha sobre pés. Enursag se assombrou com as espécies, de sua ferocidade deu conta a Ea. Este convocou a Kulla, a Mushdammu deu ordens urgentes: À noite, as moradas devem estar concluídas e rodeadas por uma cerca de proteção! Os heróis puseram mãos à obra, fincando os tijolos nos  alicerces com rapidez. Os telhados foram feitos de junco e ergueram a cerca com árvores cortadas. Anzu trouxe da nave uma arma de raio e um comunicador e os colocou na morada de Ea. Ao anoitecer, o acampamento estava terminado! Os heróis à noite se reuniram ali. Ea, Alalu e Anzu consideraram as ações; tudo o que fora feito era realmente bom! 

E anoiteceu e amanheceu, o sexto dia. 


No sétimo dia se reuniram os heróis no acampamento. Ea lhes disse estas palavras: Empreendemos uma perigosa jornada, percorremos um perigoso caminho desde Nibiru até o sétimo planeta. Chegamos à Terra com sucesso, muitas coisas boas conseguimos, estabelecemos um acampamento. Que este dia seja um dia de descanso; a partir de agora, o sétimo dia será sempre um dia de descanso! Que a partir de agora  este lugar seja chamado Eridu, Lar na Lonjura será seu significado! Que se mantenha uma promessa, que Alalu seja declarado comandante de Eridu! Os heróis assim reunidos, gritaram em uníssono os acordos. Palavras de concordância pronunciou Alalu, depois rendeu grandes homenagens a Ea. Que seja dado um segundo nome a Ea, que seja chamado  Nudimmud, o Hábil Ferreiro! Em uníssono, os heróis concordaram. 

E anoiteceu e amanheceu, o sétimo dia. 

Vem agora o relato de como a busca por ouro começou, e de como os planos feitos em Nibiru para a salvação de Nibiru, não foram disponibilizados. 





Este blog é um estudo do livro de Zecharia Sitchin, O Livro Perdido de Enki - Memórias e Profecias de um Deus Extraterrestre, o qual recomendo para quem quiser se aprofundar em conhecimento. Tentei trazer o mais próximo possível de nosso tempo atual, procurando adaptar as palavras para nosso vocabulário o melhor que pude. 


domingo, 12 de março de 2023

DE PÉ SOBRE A TERRA ESCURA

 

TERCEIRA TABULETA 
EPISÓDIO V


                                          Vem agora o relato de como se fundou Eridú na Terra, de como começou a conta dos sete dias.




À beira dos pântanos, havia uma imagem para se contemplar: reluzindo sob os raios do Sol, havia uma nave de Nibiru; era a aeronave celestial de Alalu! Os heróis aceleraram seus passos, apressaram-se na direção da nave de Alalu. Impaciente, Ea vestiu seu traje espacial; em seu peito, o coração batia como um tambor. Para dentro do pântano ele saltou, indo em direção à margem com passos apressados. Altas eram as águas do pântano e o fundo era mais fundo do que esperava. Deixou de caminhar para nadar, avançando com braçadas ousadas. Enquanto se aproximava da terra seca, podia ver os verdes prados. Então, seus pés tocaram o chão firme; ele ficou de pé e seguiu caminhando. 

À frente, ele podia ver Alalu, de pé, acenando vigorosamente as mãos. Saindo das águas, Ea pisou em terra firme: estava de pé sobre a Terra de cor escura! Alalu veio correndo até ele, abraçando com força seu filho por matrimônio. Bem-vindo a um planeta diferente! - disse-lhe Alalu. 

Alalu abraçou a Ea em silêncio, com os olhos cheios de lágrimas de alegria. Diante dele, Ea inclinou a cabeça, em sinal de respeito ante seu pai por casamento. Nos pântanos, os heróis continuavam a avançar, outros mais vestiram os trajes espaciais, outros mais para a terra seca se apressavam. Mantenham a flutuação da nave! - ordenou Anzu. Ancorem-na nas águas, evitem a lama da borda! Em terra pisaram os heróis, inclinando-se diante de Alalu. 

Anzu veio à terra, sendo o último a sair da nave. Inclinou-se diante de Alalu que o estreitou entre os braços  em sinal de boas-vindas. A todos os que tinham chegado, Alalu deu palavras de boas-vindas. A todos os que estavam reunidos, Ea deu palavras de comando. Aqui na Terra, eu sou o comandante! - disse-lhes. viemos em missão de vida ou morte! O destino de Nibiru está em nossas mãos! Olhou ao redor, procurando um lugar para acampar. Amontoem terra, façam montículos ali!, ordenou Ea para levantar um acampamento - apontando para um lugar não muito distante de onde Alalu havia construído uma cabana de junco. Então, dirigiu algumas  palavras a Anzu: Transmita palavras a Nibiru, ao rei, meu pai Anu, anunciando a chegada bem-sucedida! 

Logo a tonalidade dos céus foi mudando, tornando-se de brilhante em avermelhado. Algo nunca antes visto foi se revelando diante de seus olhos. O Sol, como uma esfera vermelha, no horizonte estava desaparecendo.O medo tomou conta dos heróis, temiam uma Grande Calamidade. 

O temor se apoderou dos heróis, temiam uma Grande Calamidade! Alalu, com sorridentes  palavras, confortou-os. É um pôr de Sol, marcando o fim de um dia na Terra. Aproveitem para um breve descanso; uma noite na Terra é mais curta do que possam imaginar. Antes do que possam esperar, o Sol fará sua aparição; será dia na Terra! Inesperadamente, chegou a escuridão, e separou os céus da Terra. Os relâmpagos rompiam a escuridão, e aos trovões seguiram-se as chuvas. Os ventos sopraram sobre as águas como tempestades de um deus alienígena. 

No carro, os heróis se agacharam, amontoando-se. Para eles, não chegou o descanso pois estavam muito agitados. Com os corações acelerados, esperavam a volta do Sol. Sorriram quando apareceram seus raios, contentes e dando palmadas nas costas uns dos outros. 

E anoiteceu e amanheceu, foi o primeiro dia na Terra. 

Ao romper o dia, Ea refletiu sobre a situação; devia pensar sobre como separar as águas das águas. Nomeou ao Engur senhor das águas doces, para prover água potável. Este foi até o lago da serpente com Alalu, para verificar a doçura de suas águas. O lago está abarrotado de serpentes malignas! - disse Engur a Ea. Então, Ea contemplou os pântanos, sopesando a abundância de águas da chuva. Encarregou Enbilulu dos pântanos, lhe indicou que assinalasse as moitas de junco. Enkimdu ficou encarregado dos fossos e  diques, para que elaborasse um limite para os pântanos, para que as águas da chuva fossem reunidas, separando as águas abaixo das águas acima, as águas dos pântanos das águas doces.

 E anoiteceu, e amanheceu. E foi o segundo dia na Terra

Quando o Sol anunciou a manhã, os heróis já estavam levando a cabo as tarefas atribuídas. Ea dirigiu seus passos, com Alalu, para o lugar de relva e árvores, para examinar tudo o que cresce no pomar, ervas e frutas segundo sua espécie. Ao Isimud, seu vizir, Ea fazia perguntas: Que planta é esta? Que planta é aquela?, perguntava-lhe. Isimud, muito instruído, podia distinguir os mantimentos que crescem bem; arrancou uma fruta para a Ea, é uma doçura de planta! - dizia a Ea. Ele mesmo comeu uma fruta, Ea estava comendo uma fruta! Do alimento que cresce, por sua boa qualidade, Ea encarregou o herói Guru. Assim foram fornecidas aos heróis  água e comida, mas não ficaram saciados. 

E anoiteceu e amanheceu, foi o terceiro dia na Terra. 

No quarto dia os ventos pararam de soprar, a nave já não foi perturbada pelas ondas. Que as ferramentas da nave sejam trazidas, que se construam moradas no acampamento! - ordenou. Ea nomeou Kulla encarregado desde os tijolos de barro até a modelagem. Mushdammu foi direcionado aos alicerces para levantar moradias. Todo o dia o Sol esteve brilhando,  durante todo o dia o  sol brilhou forte. Ao anoitecer, Kingu, a lua da Terra, em plenitude uma  pálida luz lançou sobre o planeta, uma luz menor para governar a noite, para ser contado entre os deuses celestiais.




Este blog é um estudo do livro de Zecharia Sitchin, O Livro Perdido de Enki - Memórias e Profecias de um Deus Extraterrestre, o qual recomendo para quem quiser se aprofundar em conhecimento. Tentei trazer o mais próximo possível de nosso tempo atual, procurando adaptar as palavras para nosso vocabulário o melhor que pude. 

quinta-feira, 9 de março de 2023

LONGE DE CASA, MAIS PERTO DO LAR.


TERCEIRA TABULETA
EPISÓDIO IV






Na profunda escuridão, podiam ver o sexto 
planeta refletindo os raios do Sol.




Há água no Lahmu (Marte). - disse Ea. Pode fazer a nave descer nele? -perguntou ao Anzu. Habilmente, Anzu pilotou a espaçonave para o Lahmu (Marte); ao chegar ao deus celestial, fez a nave circunavegar o planeta. A força gravitacional do planeta não é grande, sua atração é fácil de lidar, disse Anzu. Lahmu merecia ser contemplado, tinha muitos tons; branco como a neve era seu gorro, branco como a neve eram suas sandálias. Avermelhado no meio; em sua metade lagos e rios reluziam! Habilmente, Anzu reduziu a velocidade  da espaçonave, fazendo com que ela descesse suavemente junto à margem de um lago. 

Ea e Anzu colocaram seus capacetes de Águia e pisaram o chão firme. Seguindo as ordens, os heróis estenderam o aspirador de água e os reservatórios da espaçonave se encheram com as águas do lago. Enquanto a nave se enchia de água, Ea e Anzu examinaram os arredores. Com o verificador e o amostrador, determinaram tudo o que importa: as águas eram boas para beber, não havia ar suficiente. Tudo foi registrado nos anais da nave, e se descreveu a necessidade do desvio. Com seu vigor reabastecido, a espaçonave decolou, despedindo-se do benevolente Lahmu. 



Mais à frente, o sétimo planeta girava em sua órbita; a Terra e seu companheiro estavam convidando a espaçonave! No assento do comandante, Anzu estava sem palavras; Ea também ficou em silêncio. Diante deles estava seu destino, seu ouro contendo a sorte de Nibiru, para salvação ou condenação. A espaçonave deve ser freada, ou perecerá na espessa atmosfera da Terra! - declarou Anzu para Ea. Faça círculos  para frear ao redor da companheira da Terra, a Lua! - Ea sugeriu-lhe. Circundaram a Lua; jazia prostrada e cheia de cicatrizes, depois da vitória de Nibiru na Batalha Celestial. Tendo a nave assim desacelerada, Anzu a direcionou ao sétimo planeta. Uma vez, duas vezes fez circunavegar a nave ao redor do globo terrestre, cada vez mais perto da terra firme tentando fazê-la aterrissar. 

Dois terços do planeta eram cor de neve, a parte do meio era de uma cor escura. Eles podiam ver os oceanos, podiam ver as terras firmes; estavam procurando pelo transmissor de sinal  de Alalu. Onde um oceano tocava terra seca, onde quatro rios eram tragados por pântanos, o sinal de Alalu estava sendo transmitido. A nave é muito pesada e grande para os pântanos! - declarou Anzu. A força gravitacional da Terra é poderosa demais para descer em terra seca! -  anunciou Anzu. 

Amerissa! Amerissa nas águas do oceano! - gritou Ea a Anzu. Anzu deu uma volta a mais ao redor do planeta; com muito cuidado, fez descer a nave à beira do oceano. Encheu o compartimento de ar da nave, amerissando nas águas  sem afundar nas profundezas. Uma voz foi ouvida no comunicador: Sejam bem-vindos à Terra! - Alalu estava dizendo. Pela transmissão de suas palavras, determinou-se a direção de seu paradeiro. Para o lugar dirigiu Anzu a nave, flutuando como um navio que se movia sobre as águas. Logo o amplo oceano se estreitou, terras secas apareceram como um guardião de ambos os lados. Do lado esquerdo, erguiam-se colinas de cor marrom; do lado direito, montanhas erguiam suas cabeças para o céu. Em direção a Alalu a nave foi se movendo, flutuando como um barco sobre as águas. À frente, a terra seca estava inundada, os pântanos substituindo o oceano. Ordens de Anzu foram proferidas aos heróis, ordenando que vestissem os trajes espaciais. Então, uma escotilha da nave foi aberta e os heróis desceram até os pântanos. Amarraram fortes cordas à nave e a foram puxando. As palavras transmitidas por Alalu estavam chegando com mais força. Rápido! Rápido! - ele estava dizendo.




Este blog é um estudo do livro de Zecharia Sitchin, O Livro Perdido de Enki - Memórias e Profecias de um Deus Extraterrestre, o qual recomendo para quem quiser se aprofundar em conhecimento. Tentei trazer o mais próximo possível de nosso tempo atual, procurando adaptar as palavras para nosso vocabulário o melhor que pude. 

quarta-feira, 8 de março de 2023

POR UM CAMINHO ENTRE PLANETAS


TERCEIRA TABULETA

                  EPISÓDIO III                                      




Agora este é o relato da viagem
ao sétimo planeta
E como começou a lenda do
deus Peixe que veio das águas.
                                    



 Com o coração apertado, Ea entrou na nave e deu ordem para decolar. O assento do comandante era ocupado por Anzu, não por Ea; Anzu, não Ea, era o comandante da nave; “Aquele Que Conhece os Céus” significava seu nome; para esta tarefa fora especialmente selecionado. Era um príncipe entre os príncipes, de linhagem real era sua ascendência. A nave celestial ele habilmente conduzia; a fez decolar poderosamente de Nibiru, direcionando-a na direção do Sol distante. Dez léguas, cem léguas a nave percorreu, mil léguas a nave viajou. 

O pequeno Gaga saiu para saudá-los dando as boas-vindas aos heróis, mostrando o caminho para a azulada Antu, formosa e encantadora. Anzu se sentiu atraído por sua aparição. Vamos examinar suas águas! - disse Anzu. Ea deu ordem de continuar sem deter-se. "É um planeta sem retorno", disse com veemência. Para o celestial An, o terceiro na contagem planetária, prosseguiu a espaçonave. A seu lado jazia An com sua hoste de luas girando ao redor dele. Os raios do Verificador estavam revelando a presença de água; indicando a Ea caso fosse necessária uma parada. Ea disse para continuarem a viagem, para o Anshar, o maior dos príncipes do céu, se estavam dirigindo. Logo puderam sentir a atração sedutora de Anshar, e admiraram com temor seus anéis de cores. Com destreza, Anzu pilotou a nave, evitando habilmente os esmagadores perigos. 


O gigante Kishar, o principal dos planetas sólidos, foi o próximo a ser  encontrado. Sua força gravitacional era avassaladora; com grande habilidade, Anzu desviou o curso da nave. Com fúria, Kishar estava lançando raios divinos na nave, dirigindo sua hoste ao intruso. Lentamente, Kishar se afastou, para que a nave encontrasse seu próximo  inimigo: para além do quinto planeta, o Cinturão de Asteroides estava à espreita! Ea comandou seu artefato a emitir um ruído baixo, suave e contínuo para preparar o Propulsor de Água. Em direção ao grupo de  rochas giratórias se precipitava a nave, cada uma, como a pedra de uma funda, dirigia-se ferozmente para a espaçonave. A palavra de Ea foi dada; com a força de mil heróis, a corrente de água foi lançada. Uma a uma, as rochas foram se voltando, abrindo um caminho para a espaçonave! 

Mas, enquanto uma rocha fugia, outra atacava em seu lugar; uma multidão além da conta era o número delas, uma hoste procurando vingança pela divisão de Tiamat! De novo e de novo, Ea deu ordens para que o Propulsor de Água mantivesse o ruído. De novo e de novo,  correntes de água foram direcionadas para a hoste de rochas. De novo e de novo, as rochas viraram suas caras, abrindo um caminho para a espaçonave. E, então, finalmente, o caminho estava livre; a nave podia continuar sem danos! Os heróis elevaram um grito de alegria; e dobrada foi a alegria diante da visão do Sol que agora se revelava. 

Em meio à euforia, Anzu soou o alarme: para formar o caminho, muita água fora consumida, não havia água suficiente para alimentar as pedras ígneas do carro pelo resto da viagem! Na profunda escuridão, podiam ver o sexto planeta refletindo os raios do Sol. 




Este blog é um estudo do livro de Zecharia Sitchin, O Livro Perdido de Enki - Memórias e Profecias de um Deus Extraterrestre, o qual recomendo para quem quiser se aprofundar em conhecimento. Tentei trazer o mais próximo possível de nosso tempo atual, procurando adaptar as palavras para nosso vocabulário o melhor que pude. 



terça-feira, 7 de março de 2023

PERIGOSA JORNADA NAS ESTRELAS


TERCEIRA TABULETA

EPISÓDIO II


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Nos Tempos Prévios, a morada dos deuses estava em seu próprio
planeta; Nibiru é seu nome. Um grande planeta de brilho avermelhado 
ao redor do Sol, uma órbita alargada faz Nibiru. Durante um
tempo, Nibiru está envolto no frio; durante parte de seu percurso, o
Sol fortemente o esquenta.
Uma grossa atmosfera envolve a Nibiru, 
alimentada continuamente com
erupções vulcânicas.
Enki

                                                                            


Os príncipes, os conselheiros, os sábios, os comandantes escutaram as palavras de Ea com admiração; estavam cheias de sabedoria, pois encontravam solução para o conflito. Que assim seja! - anunciou Anu. Deixe Ea viajar, deixe que o ouro seja testado. Lutarei com o Alalu pela segunda vez, que o vencedor seja rei de Nibiru! Transmitiram a Alalu as palavras da decisão. Este ponderou sobre elas e concordou: Que Ea, meu filho por casamento, venha para a Terra! Que o ouro das águas seja obtido, que seja testado para a salvação de Nibiru; que aconteça uma segunda luta pela realeza entre Anu e eu! 

Que assim seja! Decretou Anu na assembléia. Enlil levantou-se em objeção; a palavra do rei era inalterável. Ea foi ao lugar das naves, com comandantes e sábios se consultou. Contemplou os perigos da missão, considerou como extrair e trazer o ouro. Estudou com atenção a transmissão de Alalu e pediu a ele mais provas dos resultados. Projetou uma Tabuleta dos Destinos para a missão. Se a água for a Força, onde poderia ser reabastecida? Onde, na nave, será armazenada? Como será convertida em Força? Toda uma órbita de Nibiru passou com reflexões, um Shar de Nibiru passou-se em preparativos. A maior nave celestial para a missão foi montada, calculou-se o destino de sua órbita, uma Tabuleta do Destino foi firmemente fixada; cinqüenta heróis foram convocados para a missão, para viajar à Terra e obter o ouro! Anu deu sua aprovação para a viagem; os astrônomos escolheram o momento adequado para começar a jornada. 

Uma multidão se reuniu No Lugar das Naves para se despedir dos heróis e de seu líder. Levando capacetes de Águia, levando cada um, um traje espacial, um a um, os heróis entraram na nave. O último a embarcar foi Ea; da multidão ele se despediu. Ajoelhou-se diante de seu pai, Anu, para receber a bênção do rei. "Meu filho, o Primogênito: uma longa jornada empreendeste, para te colocares em perigo por todos nós; que seu êxito desterre de Nibiru a calamidade; vá e volte em segurança!" Assim Anu pronunciou uma bênção para seu filho, despedindo-se dele. A mãe de Ea, a quem chamavam Ninul, apertou-o contra o coração. Por que, depois que me fostes dado por Anu como filho, ele te dotou com um coração inquieto? Vá e volte, percorre com segurança a estrada perigosa! disse-lhe ela. Com ternura, Ea beijou sua esposa, abraçando Damkina sem palavras. Enlil estreitou nos braços seu meio-irmão. Seja abençoado, tenha sucesso! - disse-lhe. Com o coração pesado, Ea entrou na nave, e deu ordem para levantar voo.



Este blog é um estudo do livro de Zecharia Sitchin, O Livro Perdido de Enki - Memórias e Profecias de um Deus Extraterrestre, o qual recomendo para quem quiser se aprofundar em conhecimento. Tentei trazer o mais próximo possível de nosso tempo atual, procurando adaptar as palavras para nosso vocabulário o melhor que pude.