sábado, 18 de março de 2023

OS VEIOS DOURADOS DO ABZU.




 QUARTA TABULETA 

      EPISÓDIO I



                                                          A Nibiru foram transmitidas palavras                                                                    sobre a decolagem;em Nibiru havia    muita expectativa. 








Abgal pilotou a nave com confiança; deu uma volta ao redor do Kingu, a Lua, para ganhar velocidade com a força de seu movimento orbital. Mil léguas, dez mil léguas viajou até o Lahmu, para obter com a força de sua gravidade uma direção no rumo de Nibiru. Para além do Lahmu o Cinturão de Asteroides girava. Com habilidade, Abgal fez brilhar os cristais de Ea, para localizar os caminhos abertos. A sorte olhou para ele  favoravelmente! Mais à frente do Cinturão, a espaçonave recebeu os sinais transmitidos desde Nibiru. Para casa, para casa era a direção. À frente, na escuridão, com um tom avermelhado brilhava Nibiru; um espetáculo para ser visto! 

A espaçonave era direcionada agora por meio dos sinais transmitidos. Deu três voltas ao redor de Nibiru, para ser freado com a força de sua gravidade. Aproximando-se do planeta, Abgal pôde ver a brecha em sua atmosfera; sentiu um aperto no coração, pensando no ouro que trazia. Atravessando a espessura da atmosfera, a nave se incandesceu, seu calor insuportável. Habilmente, Abgal abriu as asas da nave, detendo assim sua descida. 

Mais à frente estava o lugar das naves, uma visão muito convidativa. Suavemente, Abgal fez descer a nave até um lugar eleito pelos raios. Ele abriu a escotilha; havia uma multidão ali reunida! Anu deu um passo à frente em direção a ele, estreitou-o nos braços, proferindo calorosas saudações.  Os heróis correram para a nave, trazendo para fora os cestos de ouro em cima de suas cabeças.

Anu exclamou palavras de vitória aos que estavam ali reunidos. A salvação está aqui! - disse-lhes. Abgal foi acompanhado até o palácio  escoltado para que descansasse e contasse tudo a todos. O ouro, a visão mais deslumbrante, foi levado pelos sábios rapidamente; transportado para convertê-lo no mais fino pó, para que fosse lançado ao céu.


A elaboração levou todo um Shar, outro Shar levaram os testes. Com foguetes o pó foi levado até o céu, com raios de cristais foi dispersado. Onde houve uma brecha, havia agora cura! A alegria encheu o palácio, era de se esperar a abundância nas terras. Anu transmitiu boas palavras à Terra: O ouro dá salvação! A extração de ouro deve continuar! Quando Nibiru chegou perto do Sol, o pó de ouro se viu perturbado por seus raios; a cura na atmosfera diminuiu, a brecha tornou-se grande outra vez. Anu ordenou então o retorno de Abgal à Terra; na nave viajaram mais heróis, levando com eles mais aparelhos para aspirar as águas. Com eles, partiu Nungal, como co-piloto de Abgal. 

Houve grande alegria quando Abgal voltou para Eridu; houve muitas saudações e abraços apertados. Ea refletiu com atenção sobre as novas obras hidráulicas; havia um sorriso em seu rosto, mas seu coração estava apertado. Quando chegasse o tempo do Shar, Nungal deveria estar pronto para partir na espaçonave; e em seu interior, a nave levaria apenas algumas cestas de ouro. O coração de Ea  estava antecipando a decepção no Nibiru! Ea trocou palavras com Alalu, reconsideraram o que sabiam: se a Terra, a cabeça de Tiamat, fora cortada na Batalha Celestial, onde estava o pescoço, onde estavam as veias de ouro que haviam sido cortadas? Onde se projetavam os veios dourados das entranhas da Terra? Ea viajou sobre montanhas e vales na câmara celeste, examinou com o Explorador as terras separadas pelos oceanos.



Ea viajou sobre montanhas e vales na máquina voadora, examinou com o scanner as terras separadas por oceanos. Sempre a mesma indicação era encontrada: as entranhas da Terra se revelavam onde a terra seca foi separada da terra seca; onde a massa de terra tomou a forma de um coração, na parte inferior da mesma, as veias douradas das entranhas da Terra eram abundantes! Abzu, o Lugar de Nascimento do Ouro, nomeou Ea à região. Ea então transmitiu palavras de sabedoria a Anu: Na verdade, a Terra está cheia de ouro; dos veios, não das águas, o ouro terá que ser  obtido. Das entranhas da Terra, não de suas águas, o ouro tem que ser obtido, de uma região para além do oceano, Abzu deverá ser chamada, pode-se conseguir ouro em abundância! 




No palácio, houve grande espanto, sábios e conselheiros refletiram sobre as palavras de Ea; que terá que obter ouro, nisso havia unanimidade; como obtê-lo das entranhas da Terra, nisso havia muita discussão. Na assembléia, um príncipe falou; era Enlil, o meio-irmão de Ea. Primeiro Alalu, logo seu filho por matrimônio, Ea, nas águas puseram todas suas esperanças; asseguravam a salvação pelo ouro das águas, Shar após Shar, todos esperávamos a salvação, agora escutamos coisas diferentes, empreender um trabalho além do imaginável, fazem falta provas dos veios de ouro, um plano para o êxito terá que ser garantido! Assim disse Enlil à assembléia; muitos estavam de acordo com suas palavras. Deixe Enlil ir para a Terra! - disse Anu. Que obtenha provas, que ponha em marcha um plano! Suas palavras serão respeitadas, suas palavras serão ordens! Por unanimidade a assembléia deu seu consentimento e aprovou a missão de Enlil. 



Com Alalgar, seu lugar-tenente, Enlil partiu para a Terra; Alalgar era seu piloto. Cada um deles tinha uma máquina voadora. Para a Terra foram transmitidas as palavras de Anu, o rei, palavras de decisões: Enlil estará no comando da missão, sua palavra será ordem! 

Quando Enlil chegou à Terra, Ea abraçou calorosamente seu meio-irmão, Ea deu as boas-vindas a Enlil como irmão. Ante o Alalu, Enlil fez uma reverência, Alalu lhe deu as boas-vindas com débeis palavras. Os heróis gritaram palavras calorosas de boas-vindas a Enlil; muito esperavam de seu comandante. Habilmente Enlil ordenou que fossem montadas as máquinas voadoras, em uma delas, ele voou alto; Alalgar, seu lugar-tenente, ia de piloto com ele. Ea, em outra máquina voadora pilotada pelo Abgal, mostrou-lhes o caminho para o Abzu. Inspecionaram as terras secas, dos oceanos tomaram cuidadosa nota. Do Mar Superior até o Mar Inferior, esquadrinharam as terras, de tudo o que havia acima e abaixo tomaram nota. No Abzu, eles testaram o solo. Ouro havia de fato, misturado com muita terra e pedras, não estava refinado como nas águas, estava oculto em uma mistura. Voltaram para Eridu; refletiram sobre o que tinham encontrado. Novos trabalhos terão que ser empreendidos no Eridu, não pode seguir sozinha na Terra! - assim disse Enlil. Descreveu um grande plano, estava propondo uma grande missão: trazer mais heróis, estabelecer mais assentamentos para obter o ouro das entranhas da Terra,  separar o ouro da mistura, e transportá-lo em naves espaciais e aeronaves, para levar a cabo trabalhos em locais de desembarque.


Quem estará no comando dos assentamentos, quem estará no comando do Abzu? - assim perguntou Ea a Enlil. Quem assumirá o comando da ampliação do Eridu, quem supervisionará os assentamentos? - assim dizia Alalu. Quem das naves aéreas e do lugar de aterrissagem assumirá o comando? - assim perguntou Anzu. Deixe Anu vir para a Terra, que ele tome as decisões! - assim disse Enlil em resposta.






Este blog é um estudo do livro de Zecharia Sitchin, O Livro Perdido de Enki - Memórias e Profecias de um Deus Extraterrestre, o qual recomendo para quem quiser se aprofundar em conhecimento. Tentei trazer o mais próximo possível de nosso tempo atual, procurando adaptar as palavras para nosso vocabulário o melhor que pude. 



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