quinta-feira, 2 de março de 2023

O SÉTIMO PLANETA






SEGUNDA TABULETA
EPISÓDIO I



  

 "E foi sorte ou foi destino? O futuro julgará, 
pois ao final dos dias um Dia do Julgamento haverá.
 Nesse dia, a Terra tremerá e os rios trocarão seu curso, 
e haverá escuridão ao meio-dia e um fogo nos céus de noite, 
será o dia da volta do deus celestial."

                                                                                                Endubsar


Para além do quinto planeta, um maior perigo estava à espreita, ele  o sabia. À frente, imperava o Cinturão de Asteroides, esperando para destruí-lo! De rochas e pedras fora cinzelado, como órfãos sem mãe se agrupavam. Surgindo pela frente e por trás, um destino antigo eles seguiam;suas ações eram repugnantes; preocupantes eram seus caminhos. As naves de sondagem de Nibiru, como leões predadores eles haviam devorado; o precioso ouro, necessário à sobrevivência, eles se haviam recusado a entregar.
A nave de Alalu movia-se impetuosamente na direção do Cinturão de Asteroides, buscando enfrentar com ousadia as pedras ferozes em combate direto.
Alalu acionou com mais força os propulsores da nave, com mãos firmes ele dirigiu o leme. As sinistras rochas investiam contra a nave, como um inimigo atacando na batalha. Da nave,  um míssel mortal foi disparado por Alalu na direção deles; e depois, outro e outro, lançando contra o inimigo, as armas atômicas. Como guerreiros assustados, as rochas retornaram, abrindo um atalho para Alalu. 

Como por feitiço, o Cinturão de Asteroides abriu uma porta para o rei. Na escura profundidade, Alalu claramente pôde ver os céus; não fora derrotado pela ferocidade do Cinturão, sua missão não terminara.

Ao longe, a bola de fogo do Sol lançava seu brilho; estendia seus raios de boas-vindas na direção de Alalu. Diante do Sol, um planeta marrom- avermelhado girava em sua órbita; era o sexto na contagem de deuses celestiais. 


Alalu pôde, apenas, vislumbrá-lo : em seu curso destinado percorrido, afastava-se rapidamente do caminho de Alalu. Então, apareceu a Terra cor de neve, o sétimo na contagem celestial. 


Alalu pôs rumo ao planeta, para um destino mais tentador. Seu globo atraente era menor que o de Nibiru, sua rede de atração era mais fraca que a de Nibiru. Sua atmosfera era mais rarefeita que a de Nibiru, redemoinhos de nuvens se formavam dentro dela. 

Abaixo, a Terra estava dividida em três regiões: branco de neve no topo e na base, azul e marrom entre elas. Habilmente, Alalu estendeu as asas de parada da nave para desacelerar e circundar o globo terrestre. Na região intermediária ele pôde discernir terra firme e oceanos aquosos. Dirigiu para baixo o feixe penetrante a fim de detectar as entranhas da Terra. Eu consegui!, em êxtase ele gritou : ouro, muito ouro, havia indicado o raio; sob a região de cor escura, nas águas também havia ouro! Com o coração batendo forte no peito, Alalu tentava tomar uma decisão: faria descer sua nave sobre a terra seca, possivelmente para colidir e morrer? Deveria ele direcionar seu curso para as águas, para talvez afundar no esquecimento? 

De que maneira ele sobreviveria? Descobriria o valioso ouro? No assento da Águia, Alalu não se mexia; nas mãos do destino ele confiou a nave. Completamente apanhada na rede de atração da Terra, a nave estava se  movendo cada vez mais rápido. Suas asas abertas se tornaram incandescentes; a atmosfera da Terra era como um forno. Logo, a nave balançou, emitindo um estrondo mortífero. Abruptamente, a nave colidiu, repentinamente parando de uma vez. Insensível com o tremor, atordoado com o estrondo, Alalu ficou imóvel. Então, ele abriu os olhos e soube que estava entre os vivos; ao planeta do ouro havia chegado vitorioso.



Este blog é um estudo do livro de Zecharia Sitchin, O Livro Perdido de Enki - Memórias e Profecias de um Deus Extraterrestre, o qual recomendo para quem quiser se aprofundar em conhecimento. Tentei trazer o mais próximo possível de nosso tempo atual, procurando adaptar as palavras para nosso vocabulário o melhor que pude. 

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