quinta-feira, 16 de março de 2023

AS VEIAS DE OURO DE TIAMAT

 

Vem agora o relato de como começou a busca de ouro, e de como os planos no Nibiru não proporcionavam a salvação a Nibiru. 


Depois que o acampamento do Eridú foi estabeleciado e os heróis estarem saciados com alimento, Ea começou a tarefa de obter ouro das águas. Na espaçonave a ignição foi ligada e o equipamento para realizar o craqueamento do combustível foi acionado, o aspirador de água da nave foi estendido e inserido nas águas do pântano. Das águas tudo o que fosse metal, era extraído em um recipiente de cristal. Depois, do recipiente, ejetado para o tanque de peixes; assim foram coletados os metais que havia nas águas. O artefato de Ea era engenhoso, na verdade, um artífice de fato ele era! Durante seis dias da Terra as águas do pântano foram sugadas e ejetadas; no recipiente os metais foram de fato recolhidos! No sétimo dia, Ea e Alalu examinaram os metais no recipiente e viram que eram de muitos tipos. Havia ferro, havia muito cobre; ouro não havia muito. 



Na nave outro recipiente, o engenhoso artefato do Nudimmud. Os metais foram separados segundo suas espécies, em terra, tipo por tipo, eles foram carregados. Por seis dias, assim, os heróis trabalharam. No sétimo dia, descansaram. Por seis dias, os recipientes de cristal se encheram e se esvaziaram, no sétimo dia foram contabilizados os metais. Havia ferro e havia cobre, e outros metais também;  a menor pilha era de ouro. 

À noite, a Lua aumentava e diminuía de tamanho; ao seu ciclo, Ea pôs o nome de Mês. No início do Mês, seus cornos luminosos significavam seis dias, com sua meia coroa o sétimo dia ela anunciava; era um dia de descanso. No meio do caminho, a Lua se distinguia por sua plenitude; depois, se detinha para começar a decrescer. Com o curso do Sol, ia aparecendo o ciclo da Lua, ia revelando seu rosto com o movimento de rotação da Terra. Ea estava fascinado com os movimentos da Lua, contemplava sua atração como Kingu a Ki: A que propósito servia essa atração? Que sinal celestial estava dando? Um Mês chamou Ea ao ciclo lunar, Mês deu o nome ao ciclo da Lua. Por um Mês, por dois meses, na nave as águas foram separadas; o Sol, a cada seis meses, dava outra estação à Terra; Ea as chamou de Inverno e Verão. Houve Inverno e houve Verão. E Ea chamou Ano da Terra o ciclo completo. No final do Ano a conta do ouro acumulado foi feita; não havia muito para enviar a Nibiru. As águas dos pântanos são insuficientes, que se mova a nave ao oceano profundo! - assim disse Ea. 

Soltou-se a nave de suas amarras, deslocada para de onde viera. Elevaram-se com muito cuidado os recipientes de cristal, as águas salgadas passaram através deles. Separaram-se os metais por tipos; entre eles cintilava o ouro! Da nave, Ea transmitiu a Nibiru os fatos; ao ouvir isso Anu ficou realmente satisfeito. Em seu predestinado ciclo, Nibiru estava voltando para a morada do Sol; em seu ciclo do Shar, Nibiru estava se aproximando da Terra. Ansioso, Anu perguntou pelo ouro. Há o suficiente para enviar a Nibiru? - perguntou ele. Infelizmente, o ouro coletado das águas não era suficiente. Deixe outro Shar passar, deixe a quantidade ser dobrada! - aconselhou Ea a Anu. Seguiu-se obtendo ouro das águas do oceano. Em seu coração, Ea estava apreensivo.

Extraíram-se partes da espaçonave, com elas se montou uma máquina voadora. Ea nomeou Abgal, o que sabe pilotar, para assumir o comando da máquina voadora; Ea voava diariamente com Abgal na máquina voadora, para descobrir os segredos da Terra. Construiu-se um recinto para o veículo,  junto à nave de Alalu. Ea estudava diariamente os cristais na nave de Alalu, para compreender o que por seus raios fora descoberto. De onde vem o ouro? - perguntou a Alalu. Onde na Terra estão as veias douradas de Tiamat? 


Ea voou com Abgal na máquina voadora, para conhecer a Terra e seus segredos. Vagaram sobre as grandes montanhas, grandes rios viram nos vales; estepes e florestas se estendiam abaixo deles, milhares de léguas percorreram. Tomaram nota de vastas terras separadas por oceanos, penetrando o solo com o raio escaneador. 

A impaciência crescia em Nibiru. Pode o ouro oferecer proteção? - o clamor aumentava. Reúnam o ouro, à aproximação de Nibiru terão que entregá-lo! - ordenou Anu. Consertem a nave de Alalu, preparem-na para voltar a Nibiru,  que esteja pronta ao término o Shar! - disse assim Anu. Ea estava atento às palavras de seu pai, o rei; ficou a refletir sobre o conserto da nave de Alalu. Uma noite, ao pousarem a máquina voadora junto à nave, Ea entrou nesta com Abgal, para levar a cabo uma ação secreta na escuridão. As Armas Atômicas, as sete, eles as tiraram da nave, levaram-nas à máquina voadora, escondendo-as dentro dela. Ao amanhecer, Ea e Abgal subiram ao céu com a máquina voadora, em direção a outra terra. Ali, em um lugar secreto, Ea ocultou as armas; em uma caverna, um lugar desconhecido, ele as guardou. 

Depois, Ea deu ordens a Anzu, dizendo-lhe que reparasse o carro de Alalu, que o preparasse para voltar a Nibiru, que estivesse pronto para quando terminasse o Shar. Anzu, muito perito nos assuntos de naves, colocou mãos à obra; fez seus propulsores zumbirem novamente, considerou cuidadosamente suas tabuletas; mas não demorou para descobrir a ausência das Armas Atômicas! Anzu gritou furioso. Ea lhe deu explicação de sua ocultação: É um perigo utilizar estas armas! - disse. Jamais devem ser armadas nem nos céus nem nas terras firmes! Sem elas, será perigoso atravessar o Cinturão de Asteroides! - disse Anzu. Sem elas, e sem os Propulsores de Água, há perigo de que não resista! 

Alalu, comandante do Eridu, considerou as palavras de Ea, prestou atenção às palavras de Anzu: As palavras de Ea são atestadas pelo Conselho de Nibiru! - disse Alalu. Mas, se não retornar o carro, Nibiru estará perdido! Abgal, aquele que sabe pilotar, deu um passo à frente na direção dos líderes. Eu serei o piloto, confrontarei os perigos bravamente! - disse. Assim foi tomada a decisão: Abgal será o piloto, Anzu ficará na Terra! 

Em Nibiru, os astrônomos contemplaram os destinos dos deuses celestiais, escolhendo o dia oportuno. Cestos cheios de ouro foram colocados na nave de Alalu; Abgal entrou na parte dianteira da espaçonave, ocupando o assento do comandante. Ea deu a ele uma Tabuleta do Destino de sua própria espaçonave. Será para ti o guia, com ela o caminho aberto você encontrará! Abgal acionou a nave; seu som soou como música aos ouvidos. Acionou os motores, arrojando um brilho avermelhado. Ea e Alalu, junto com a multidão de heróis, estavam de pé nos arredores, estavam despedindo-se dele. Então, com um rugido, a nave se elevou aos céus, aos céus ascendeu! A Nibiru palavras sobre a decolagem foram transmitidas; em Nibiru houve muita espectativa. 




Este blog é um estudo do livro de Zecharia Sitchin, O Livro Perdido de Enki - Memórias e Profecias de um Deus Extraterrestre, o qual recomendo para quem quiser se aprofundar em conhecimento. Tentei trazer o mais próximo possível de nosso tempo atual, procurando adaptar as palavras para nosso vocabulário o melhor que pude. 

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