quarta-feira, 8 de março de 2023

POR UM CAMINHO ENTRE PLANETAS


TERCEIRA TABULETA

                  EPISÓDIO III                                      




Agora este é o relato da viagem
ao sétimo planeta
E como começou a lenda do
deus Peixe que veio das águas.
                                    



 Com o coração apertado, Ea entrou na nave e deu ordem para decolar. O assento do comandante era ocupado por Anzu, não por Ea; Anzu, não Ea, era o comandante da nave; “Aquele Que Conhece os Céus” significava seu nome; para esta tarefa fora especialmente selecionado. Era um príncipe entre os príncipes, de linhagem real era sua ascendência. A nave celestial ele habilmente conduzia; a fez decolar poderosamente de Nibiru, direcionando-a na direção do Sol distante. Dez léguas, cem léguas a nave percorreu, mil léguas a nave viajou. 

O pequeno Gaga saiu para saudá-los dando as boas-vindas aos heróis, mostrando o caminho para a azulada Antu, formosa e encantadora. Anzu se sentiu atraído por sua aparição. Vamos examinar suas águas! - disse Anzu. Ea deu ordem de continuar sem deter-se. "É um planeta sem retorno", disse com veemência. Para o celestial An, o terceiro na contagem planetária, prosseguiu a espaçonave. A seu lado jazia An com sua hoste de luas girando ao redor dele. Os raios do Verificador estavam revelando a presença de água; indicando a Ea caso fosse necessária uma parada. Ea disse para continuarem a viagem, para o Anshar, o maior dos príncipes do céu, se estavam dirigindo. Logo puderam sentir a atração sedutora de Anshar, e admiraram com temor seus anéis de cores. Com destreza, Anzu pilotou a nave, evitando habilmente os esmagadores perigos. 


O gigante Kishar, o principal dos planetas sólidos, foi o próximo a ser  encontrado. Sua força gravitacional era avassaladora; com grande habilidade, Anzu desviou o curso da nave. Com fúria, Kishar estava lançando raios divinos na nave, dirigindo sua hoste ao intruso. Lentamente, Kishar se afastou, para que a nave encontrasse seu próximo  inimigo: para além do quinto planeta, o Cinturão de Asteroides estava à espreita! Ea comandou seu artefato a emitir um ruído baixo, suave e contínuo para preparar o Propulsor de Água. Em direção ao grupo de  rochas giratórias se precipitava a nave, cada uma, como a pedra de uma funda, dirigia-se ferozmente para a espaçonave. A palavra de Ea foi dada; com a força de mil heróis, a corrente de água foi lançada. Uma a uma, as rochas foram se voltando, abrindo um caminho para a espaçonave! 

Mas, enquanto uma rocha fugia, outra atacava em seu lugar; uma multidão além da conta era o número delas, uma hoste procurando vingança pela divisão de Tiamat! De novo e de novo, Ea deu ordens para que o Propulsor de Água mantivesse o ruído. De novo e de novo,  correntes de água foram direcionadas para a hoste de rochas. De novo e de novo, as rochas viraram suas caras, abrindo um caminho para a espaçonave. E, então, finalmente, o caminho estava livre; a nave podia continuar sem danos! Os heróis elevaram um grito de alegria; e dobrada foi a alegria diante da visão do Sol que agora se revelava. 

Em meio à euforia, Anzu soou o alarme: para formar o caminho, muita água fora consumida, não havia água suficiente para alimentar as pedras ígneas do carro pelo resto da viagem! Na profunda escuridão, podiam ver o sexto planeta refletindo os raios do Sol. 




Este blog é um estudo do livro de Zecharia Sitchin, O Livro Perdido de Enki - Memórias e Profecias de um Deus Extraterrestre, o qual recomendo para quem quiser se aprofundar em conhecimento. Tentei trazer o mais próximo possível de nosso tempo atual, procurando adaptar as palavras para nosso vocabulário o melhor que pude. 



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